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Estudo revela: 40% dos alimentos para bebê contêm pesticidas tóxicos

Preocupante descoberta sobre a segurança alimentar infantil

Hui Sang/Unsplash

Um alarmante estudo realizado pelo Grupo de Trabalho Ambiental (EWG) revelou que quase 40% dos alimentos convencionais para bebês contêm pesticidas prejudiciais ao desenvolvimento infantil. A pesquisa analisou 73 produtos, encontrando pelo menos um agrotóxico em 22 deles, alguns apresentando múltiplos. A autora do estudo expressou preocupação especial devido à vulnerabilidade dos bebês a essas substâncias, informou o Mirror.

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Produtos orgânicos como alternativa segura

O estudo destaca que nenhum dos produtos orgânicos testados continha pesticidas, enfatizando a importância de considerar alternativas mais seguras. Produtos de marcas populares como Beech-Nut, Gerber e Parent's Choice foram examinados, revelando a presença de pesticidas como acetamipride, captana e fludioxonil, associados a riscos para o desenvolvimento fetal e problemas hormonais.

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A escolha dos ingredientes importa

O estudo apontou que alimentos à base de maçã eram os mais propensos a conter níveis elevados de pesticidas, seguidos por peras, mirtilos e morangos. Alguns desses pesticidas também estão associados a danos no sistema nervoso e reprodutivo. Os especialistas recomendam a compra de alimentos orgânicos para bebês como a melhor maneira de evitar exposição a esses produtos químicos.

Redução geral nos níveis de pesticidas

Apesar da alarmante descoberta, o EWG observou uma tendência positiva ao longo do tempo. Comparando com um estudo de 1995, concluíram que 15% menos alimentos para bebês contêm pesticidas perigosos hoje. Esta redução pode ser atribuída em parte à Lei de Proteção da Qualidade Alimentar de 1996, que estabeleceu padrões mais rigorosos para a presença de pesticidas nos alimentos infantis.

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Apelo à ação e regulamentação

Apesar da diminuição geral, os especialistas alertam que qualquer nível de pesticida ainda é motivo de preocupação. Apelam à conscientização dos pais sobre os riscos associados e destacam a importância da regulamentação rigorosa. A coautora do estudo, Olga Naidenko, enfatiza que a escolha por alimentos orgânicos para bebês não apenas protege a saúde dos pequenos, mas também contribui para pressionar por padrões mais elevados na indústria alimentar.

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