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Especialista acredita ter localizado voo desaparecido da Malaysian Airlines

Segundo o especialista aeroespacial, além de localizar o voo desaparecido no ano de 2014 também é possível afirmar que a queda não foi um acidente.

Avião da Malaysian Airlines
Representação (Imagem de Arivaran Ravichantar por Pixabay)

Richard Godfrey, um especialista aeroespacial, acredita ter conseguido localizar o local da queda do voo desaparecido MH370. Segundo ele, a queda da aeronave não foi acidental.

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Conforme a publicação realizada pelo The Mirror, Richard acredita ter solucionado o mistério por trás do desaparecimento da aeronave utilizando a tecnologia das ondas de rádio.

Em sua teoria, o homem explica que o “curso estranho” tomado pelo piloto pode ser um indicativo de que ele estava sendo seguido pouco tempo antes do avião desaparecer sem deixar rastros.

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Na época do desaparecimento da aeronave, em março de 2014, uma busca global pelo MH370 foi lançada, mas não retornou resultados positivos.

Nenhuma parte do avião, corpos ou pertences dos passageiros que estavam a bordo foram encontrados. Com isso, familiares das vítimas alegaram que o desaparecimento da aeronave não foi um acidente.

Segundo Richard, o MH370 caiu a 1933 km a oeste de Perth, na Austrália, e está localizado a 4.000 metros abaixo da superfície ao longo de uma linha conhecida como sétimo arco.

Ele acredita ter localizado o voo desaparecido

Para estimar a localização do avião, Richard utilizou os distúrbios gerados pelo avião nas frequências de rádio para descobrir o trajeto da aeronave em seus últimos momentos de voo.

Padrões incomuns mostraram que o avião pode ter desviado de sua rota inicial. “Todo mundo assumiu que havia um caminho reto, talvez até no piloto automático”.

“Acredito que houve um piloto ativo durante todo o voo”.

—  Richard Godfrey, especialista aeroespacial

Segundo registros, o avião entrou em um padrão de espera incomum três horas depois do voo, que durou apenas 20 minutos. Esta manobra é utilizada pelos pilotos para atrasar uma aeronave que já está em voo, e normalmente é realizada para aguardar liberação adicional, geralmente antes do pouso.

“É estranho para mim, se você está intencionalmente tentando sumir com uma aeronave na parte mais remota do sul do Oceano Índico, que você entra em um padrão de espera”, explica.

“Ele poderia estar se comunicando com o governo da Malásia, pode estar verificando se estava sendo seguido ou simplesmente poderia estar ganhando tempo para decidir para onde deveria seguir”.

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Em seu estudo, Richard sinalizou 160 áreas específicas na região do Oceano Índico onde os sinais de rádio sofreram perturbações.

Suas descobertas mostram que, naquela noite, somente outra aeronave estava na mesma zona, a pelo menos 1 hora de distância do MH370.

Apesar das informações divulgadas por Richard, o Australian Transport Safety Bureau afirmou que o trabalho do homem é “credível”, mas não informou se as buscas pelo voo desaparecido serão retomadas.

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