Um psicólogo de 49 anos foi preso sob suspeita de abusar sexualmente de crianças autistas na clínica em que trabalhava no Espírito Santo. Segundo informações iniciais divulgadas sobre o caso, o homem tinha preferência por atender meninas não verbais, o que dificultou a denúncia referente aos abusos.
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De acordo com o portal Metrópoles, o psicólogo, que não teve a identidade revelada, foi preso em Minas Gerais após fugir da polícia depois de ser denunciado pelos pais de uma paciente. Em coletiva de imprensa, a delegada Gabriella Zaché, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), explicou que os casos ocorreram entre os meses de setembro e dezembro de 2024.
Ele demonstrava preferência por pacientes do sexo feminino e não-verbais
Conforme a fala da delegada, a primeira denúncia foi feita pela mãe de uma menina no dia 4 de fevereiro. A criança, de 8 anos de idade, é autista grau 1 e consegue conversar. Em uma conversa com a mãe, ela contou sobre os abusos ocorridos durante o atendimento. Segundo relato da menina, o suspeito colocava as mãos nas partes íntimas dela por dentro da roupa e a fazia manipular seu órgão genital. Durante o ato, ele tampava a câmera da sala de atendimento.
Os casos das crianças não-verbais são mais complexos de serem analisados, visto que elas apresentaram regressão no tratamento e comportamento sexualizado. A clínica confirmou que o profissional foi demitido do local em 28 de janeiro após reclamação dos pais de que ele “não tinha paciência para atender pacientes do sexo masculino” e por “não respeitar procedimentos da clínica”, trancando a porta e tampando a câmera durante os atendimentos com menores de idade.
