A Polícia Civil prendeu uma jovem, de 20 anos, e apreendeu a irmã dela, de 16, suspeitas pela morte do dono de uma pousada, em Itanhaém, no litoral de São Paulo. A vítima, um idoso de 70 anos, foi encontrada sem vida, com marcas de agressões na cabeça. As irmãs alegaram que foram assediadas pelo homem e que apenas se defenderam, mas a investigação descobriu que elas transferiram mais de R$ 7 mil das contas bancárias do falecido.
O idoso, cujo nome não foi revelado, foi achado morto na madrugada do último dia 6 de dezembro na pousada, localizada na Rua Peruíbe, no bairro Cibratel I. A polícia analisou as imagens de câmeras de segurança do estabelecimento e descobriu que uma das suspeitas tinha chegado ao local dois dias antes usando um carro de aplicativo. Assim, as irmãs foram identificadas e passaram a ser monitoradas nas redes sociais.
Ao analisar o extrato bancário da vítima, os investigadores identificaram as transferências bancárias no valor de R$ 7.750 mil para as contas das suspeitas. Esses valores foram subtraídos depois que a vítima já estava morta.
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Uma operação foi deflagrada e as irmãs acabaram detidas na última sexta-feira (13). Na casa em que elas estavam, os policiais encontraram as roupas que elas vestiam no dia do crime.
Ao serem questionadas, as irmãs confessaram a morte do idoso, mas alegaram que agiram em legítima defesa, pois ele as teria assediado sexualmente. “Muito embora nós percebemos que logo após elas terem saído da residência, fizeram [a] transferência”, explicou o delegado Arilson Veras Brandão, responsável pelo caso.
O investigador explicou que a jovem de 20 anos vai responder por latrocínio consumado, que é o roubo seguido de morte, além de corrupção de menores. Já a adolescente foi apreendida pelo ato infracional análogo ao crime de latrocínio.


