Relatórios recentes de várias agências de inteligência revelam que o GRU (Direção Geral de Inteligência da Federação Russa) intensificou seus ciberataques contra países ocidentais, incluindo membros da OTAN e Ucrânia.
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Especificamente, foram descobertos ataques da Unidade 29155 do GRU, conhecida por realizar ataques físicos como o envenenamento do ex-agente duplo Sergei Skripal no Reino Unido em 2018 e as explosões em um depósito de munições na República Tcheca em 2014.
Esta estratégia combina ataques militares convencionais com operações cibernéticas e campanhas de desinformação, com o objetivo de desestabilizar os países atacados e minar a confiança em suas instituições democráticas.
Aviso sobre ataques à Ucrânia e à OTAN
Phillippe Lavigne, comandante supremo aliado de Transformação da OTAN, alertou sobre a ameaça representada pela Rússia de forma cibernética ao tentar constantemente degradar infraestruturas críticas, interferir em serviços governamentais e roubar informações sensíveis.
A Ucrânia tem sido um alvo frequente desses ciberataques, conforme confirmado por um grupo de hackers ligado à inteligência militar russa que reivindicou um ataque que interrompeu as operações do maior operador de telefonia móvel do país.
Em resposta à sua alegada implicação nesses ciberataques, os Estados Unidos acusaram esta semana cinco agentes de inteligência militar russa. De acordo com a acusação, esses agentes tentaram paralisar o governo ucraniano e sua infraestrutura crítica, afetando sistemas financeiros, agricultura, serviços de emergência, saúde, escolas e também são acusados de investigar uma variedade de sistemas de computadores protegidos em 26 países membros da OTAN e de terem hackeado a infraestrutura de transporte.