O escritório do ex-presidente George W. Bush informou que não planeja apoiar ninguém nestas eleições americanas, que serão realizadas na próxima terça-feira, 5 de novembro. A informação foi divulgada pela NBC News nesta segunda-feira.
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A informação não deixa de surpreender, já que Bush é membro do Partido Republicano, como Trump, mas essa decisão demonstra as profundas diferenças que ele tem com o magnata bilionário.
George W. Bush recusa apoiar os candidatos presidenciais
O escritório respondeu quando a NBC News perguntou se o ex-presidente ou sua esposa, Laura Bush, apoiariam um candidato ou se tornariam públicos seus votos: "Não", foi a resposta do escritório.
“O presidente Bush se retirou da política presidencial há anos”, acrescentou o escritório. A NBC News tentou entrar em contato com a campanha de Trump, mas não obteve resposta imediata e “um porta-voz da campanha da vice-presidente Kamala Harris se recusou a fazer comentários, mas destacou os esforços da campanha democrata para se aproximar dos republicanos”, escreve a NBC News em seu site.
Um aliado de Bush decidiu tornar pública sua votação presidencial
Embora Bush não fará comentários a respeito, seu ex-vice-presidente sim. Dick Cheney anunciou na sexta-feira que apoiaria Harris para se tornar a nova ocupante da Casa Branca.
“Nos 248 anos de história de nossa nação, nunca houve um indivíduo que representasse uma ameaça maior para nossa república do que Donald Trump”, disse Cheney em um comunicado. E acrescentou que “tentou roubar as últimas eleições usando mentiras e violência para se manter no poder depois que os eleitores o rejeitaram. Nunca mais se poderá confiar nele com o poder”.
Mais republicanos se juntam às fileiras de Harris
Antes dos comentários de Cheney, sua filha, Liz Cheney, que era representante por Wyoming, comentou que seu voto será para Kamala Harris.
Devido ao apoio, Harris disse aos jornalistas que se sentia “honrada” por ter o apoio dos Cheney e acrescentou que “realmente reforça a ideia de que amamos nosso país e que temos mais em comum do que nos separa”.