Novas informações divulgadas na quarta-feira (28) por autoridades que investigam o incêndio em um apartamento em Valparaíso de Goiás (GO) revelam que a família não se jogou do apartamento para escapar do incêndio, ocorrido na última terça-feira (27).
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Conforme texto do ‘Metrópoles’, Graciane Rosa Oliveira e Luiz Evaldo Lima estavam respirando o ar pela janela do imóvel, quando o bebê recém-nascido do casal que estava nos braços da mãe teria escapado.
A mãe teria se projetado para frente para tentar segurá-lo e o pai, na tentativa de socorrer a família, também fez o mesmo movimento. Os três caíram do sétimo andar.
“Não houve suicídio”
“Eles tentavam respirar ar puro enquanto os bombeiros combatiam [o incêndio]. O bebê, então, escapou da mão da mãe; a mãe tentou buscar o bebê; o pai tentou buscar a mãe; e os três foram projetados para fora do apartamento”, explicou Anderson Oliveira, síndico do condomínio Parque das Árvores, onde o incêndio ocorreu.
“Não houve suicídio. Ninguém se jogou no desespero, embora a situação fosse desesperadora. Foi um ato da mãe tentando salvar o pequeno”, completou.
A hipótese foi confirmada pelo delegado da Polícia Científica de Goiás, Fernando Lerbach, que analisou o deslocamento da queda das vítimas como parâmetro.
“Quando fazemos análise para determinar se ocorreu suicídio, homicídio ou queda acidental, um dos parâmetros usados é o deslocamento da vítima em relação ao ponto onde caiu. As vítimas estavam muito próximas da janela do prédio, o que indica ter sido um acidente”, afirmou o delegado.
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Explosão
Outra informação confirmada é a de que houve uma explosão no prédio, contudo ainda não é possível confirmar o que causou o incêndio. A hipótese de vazamento de gás foi descartada.
Segundo o síndico, um prestador de serviços estava no apartamento da família para uma impermeabilização do sofá.
O prestador de serviços, Renan Vieira, e a mãe de Graciane, Maria das Graças Oliveira, estão internados em estado grave no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
Graciane deixou uma filha de 11 anos, que estava na escola no momento do acidente. A menina é fruto de outro relacionamento e segue sob os cuidados da família da vítima, segundo o síndico.