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‘Viúva Negra’ do PCC: relembre o que levou chefona da facção a sair de MS e ser presa no interior de SP

Adelice Honorato fugiu para escapar da cadeia após execução do ‘Tribunal do Crime’, mas acabou detida

Mulher era apontada com uma das principais líderes da facção
Adelice Aparecida Queiroz Honorato, a 'Viúva Negra' do PCC, tentou se esconder no interior de SP após crime brutal, mas acabou presa (Divulgação/Polícia Civil)

Adelice Aparecida Queiroz Honorato, apontada como uma das líderes de maior destaque do Primeiro Comando da Capital (PCC), no Mato Grosso Sul, fugiu do estado para tentar escapar da cadeia. Conhecida como “Viúva Negra”, ela ordenou a execução de uma jovem por meio do “Tribunal do Crime” da facção e, por conta da repercussão, decidiu se esconder e seguir comandando o grupo à distância. No entanto, a mulher acabou detida enquanto estava na cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo.

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Conforme o portal “Metrópoles”, a execução no “Tribunal do Crime” em questão ocorreu em setembro de 2019. Na ocasião, a “Viúva Negra” ordenou a morte de Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos, que foi acusada de abusar sexualmente de uma criança. Assim, a mulher foi morta com 40 facadas e teve seu corpo jogado às margens do Rio Sucuriú, no município de Três Lagoas (MS).

O caso brutal ganhou muita repercussão na época e, para não ser presa pelas autoridades, Adelice decidiu deixar o Mato Grosso do Sul. Assim, ela seguiu para a cidade no interior paulista, de onde continuava atuando como “sintonia”, dando ordens aos faccionados do PCC.

“Ela indicou um membro da mesma organização criminosa para exercer a função de disciplina. Também ficou claro que Adelice tem o poder de indicar e tirar um membro de uma função dentro da organização criminosa”, destacou um trecho do documento policial revelado pelo “Metrópoles”.

Porém, apesar da fuga, os planos da “Viúva Negra” não saíram como esperado e ela acabou presa em Araçatuba. Um mandado de prisão que tinha sido expedido pela Justiça sul-mato-grossense foi cumprido em 8 de novembro de 2019. Na casa em que ela estava, a polícia apreendeu cocaína escondida nos interruptores de luz.

A mulher foi mantida sob custódia e, em fevereiro de 2021, acabou condenada por tráfico de drogas. Ela segue reclusa cumprindo sua pena de 5 anos e 10 anos de prisão, no interior paulista.

Um irmão dela também foi preso pelo crime e segue na cadeia. A defesa deles não foi localizada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

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