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Dois suspeitos de matar técnica de enfermagem grávida são presos; um deles é PM e seria pai do bebê

Maria Clara de Souza, 21, foi assassinada a tiros no meio da rua; policial será alvo de processo disciplinar

PM e outro suspeito foram presos
Técnica de enfermagem Maria Clara Adolfo de Souza, de 21 anos, que estava grávida de três meses, foi morta a tiros em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco (Reprodução/Instagram)

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu dois suspeitos pela morte da técnica de enfermagem Maria Clara Adolfo de Souza, de 21 anos, que estava grávida e foi assassinada a tiros no meio da rua, em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife. Um deles é policial militar e, segundo a família da vítima, era o pai do bebê que ela esperava.

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A jovem, grávida de três meses, foi morta na noite do último dia 24, na Rua Belo Jardim, que fica no bairro do Socorro. A mãe dela, Simone Kelly, contou à TV Globo que a filha recebeu uma ligação e saiu de casa, quando foram ouvidos muitos disparos de arma de fogo. Depois, a vítima foi encontrada com pelo menos 11 perfurações e não resistiu.

Testemunhas contaram que viram dois homens abordando Maria Clara, que teve o celular roubado. O caso passou a ser investigado e a polícia identificou os dois suspeitos. “A Polícia Civil de Pernambuco confirma duas prisões de suspeitos. Mais informações serão repassadas em momento oportuno”, destacou a corporação, em nota.

Em entrevista ao site G1, o advogado Sérgio Gonçalves, que representa a família de Maria Clara, afirmou que o policial militar preso manteve um relacionamento com a jovem e era o pai do bebê que ela esperava, mas não aceitava a gestação.

O policial foi levado Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), localizado em Abreu e Lima, no Grande Recife. Já a PM destacou que ele será alvo de um processo disciplinar na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS).

O outro detido foi levado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), que fica no mesmo município.

Como o nome dos suspeitos não foram revelados, não foi possível localizar as defesas deles até a publicação desta reportagem.

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