Foco

Investigado por atropelar e matar mulher em SP, empresário dirigia um Porsche mesmo com a CNH cassada

O empresário Fábio da Silva de Oliveira estava com a CNH cassada quando atropelou e matou Simone Ferreira dos Santos, de 51 anos, em 2023.

Simone Ferreira dos Santos, de 51 anos, morreu após ser atropelada na Zona Leste de SP.
Simone Ferreira dos Santos, de 51 anos, morreu após ser atropelada na Zona Leste de SP. (Reprodução)

Informações divulgadas recentemente revelaram que o empresário Fábio da Silva de Oliveira estava com a CNH cassada quando atropelou e matou a auxiliar de limpeza Simone Ferreira dos Santos, de 51 anos, em 2023. Conforme o UOL, Fábio, que dirigia um Porsche 911 Carrera, teve a habilitação cassada em 2022.

ANÚNCIO

Segundo a reportagem, informações divulgadas pelo Detran de São Paulo revelaram que Fábio não poderia estar dirigindo na data em que aconteceu o atropelamento de Simone. Ele estava com a carteira suspensa por dois anos a partir do dia 21 de dezembro de 2022, podendo recuperar a habilitação para dirigir somente em 2024. A informação foi concedida pelo Detran após determinação judicial por parte da defesa da família de Simone.

Relembre o caso

Simone Ferreira dos Santos, de 51 anos, era auxiliar de limpeza em um hospital e foi atropelada quando seguia para o trabalho em 18 de janeiro de 2023, na Avenida Abel Ferreira, zona leste de São Paulo. O carro, um Porsche 911 Carrera, era conduzido por Fábio, que trabalha com a venda de carros de luxo.

No impacto, Simone teve politraumatismo e perdeu um dos braços, ela chegou a ser socorrida e encaminhada a um hospital, mas chegou sem vida à unidade de atendimento.

Conforme informações que constam no laudo pericial, o empresário ainda teria tentado atrapalhar a apuração do caso. O médico legista revela que Fábio não quis ser fotografado, se recusou a retirar a roupa para fazer exame físico e também não permitiu a coleta de sangue para análise de dosagem alcóolica. Ele também se recusou a fazer o teste do bafômetro por alegar ter “ingerido uma pequena quantidade de álcool durante a tarde e temer que o resultado fosse positivo”.

Meses depois, Fábio contou à polícia que não consumiu bebida alcóolica no dia do acidente e que se recusou a fazer o bafômetro por estar “em choque” com a situação.

Família pede por justiça

Segundo a defesa de Fábio, a auxiliar de limpeza teria atravessado a via fora da faixa de pedestres, causando o atropelamento. Tal alegação é contestada pela família de Simone que, segundo o advogado do motorista, está “tentando forçar uma situação” referente ao caso.

Em declaração ao UOL, a irmã de Simone, Sandra Godoy, afirmou que está apenas buscando por justiça e que decidiu falar sobre o caso depois que outro acidente similar passou a repercutir na mídia.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias