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Avô é preso após agredir a neta com deficiência ao ser questionado sobre uso do benefício destinado a ela

O crime teria acontecido depois que a neta foi questionar o avô sobre o uso do dinheiro do benefício concedido a ela por ser PCD.

Jovem é agredida pelo avô após questionar sobre o uso de seu benefício.
Jovem é agredida pelo avô após questionar sobre o uso de seu benefício. (Reprodução)

Um homem de 60 anos foi preso depois de agredir a neta de 17 que o questionou sobre o dinheiro do benefício recebido por ela. Segundo o G1, o crime foi registrado na última segunda-feira, dia 08 de julho, em Feijó, interior do Acre. O homem foi preso horas depois da denúncia.

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Apesar de não informar qual o diagnóstico exato da jovem, a Polícia Civil revelou que ela tem deficiência mental e que o suspeito em questão estava embriagado no momento em que a agrediu.

Segundo Marcílio Laurentino, o suspeito é agricultor e criou a jovem como sendo sua filha depois que a mãe da menina morreu. Ele trabalha na zona rural durante a maior parte do tempo, mas tem o costume de ingerir bebidas alcóolicas sempre que está na cidade.

Ela questionou sobre o uso do benefício

Em declaração, a jovem conta que questionou o avô sobre o uso do dinheiro recebido por ela como benefício. O idoso, que é responsável por realizar a retirada do dinheiro, ficou irritado com o questionamento e usou um pedaço de madeira para agredir a jovem.

Segundo o delegado, a madrasta da garota viu o ocorrido e tentou interferir. “Ele soltou a tábua de madeira e agarrou no pescoço dela. Conseguiram tirar e ela correu para a delegacia. Ela chegou com o pescoço todo arranhado. Em seu relato, ela contou que o idoso estava bebendo há dois dias quando ela foi reclamar do dinheiro que não é entregue a ela”.

O agricultor foi preso em flagrante e alegou que utilizou o dinheiro da neta para pagar uma conta no valor de R$500 em uma loja de roupas, comprar R$400 de carne e que o restante foi utilizado na compra de alimentos para a família.

“O dinheiro não é para ela, pelo visto é para a casa. Por isso ela reclamou, por não ver a cor do dinheiro. Não apresentaram documentação da deficiência mental dela, é um pessoal simples. Disseram que a mãe dela recebia o dinheiro, mas que quando ela morreu o avô ficou como responsável”.

Ele foi liberado após pagar fiança no valor de R$2,4 mil. A jovem ficará sob os cuidados da tia.

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