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Empresário chileno é absolvido pela morte de modelo brasileira

Justiça decidiu que não há provas suficientes de que Nayara Vit, morta em 2021, foi jogada do 12º andar pelo companheiro Rodrigo del Valle

Nayara Vit y Rodrigo del Valle / Captura
Nayara Vit e Rodrigo del Valle Nayara Vit e Rodrigo del Valle

Após três anos de investigação sobre a trágica morte da modelo brasileira Nayara Vit, que caiu do 12º andar do prédio onde morava com seu parceiro e filha em Las Condes, no Chile, o Terceiro Tribunal Oral de Santiago emitiu seu veredicto e decidiu absolver o principal suspeito de feminicídio, Rodrigo del Valle.

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De acordo com a sentença, o Ministério Público não conseguiu provar “além de qualquer dúvida razoável” a culpa do empresário chileno.

Da mesma forma, foi indicado que a parte queixosa irá solicitar um recurso de nulidade perante a decisão dos juízes.

A trágica morte de Nayara Vit

Nayara Vit morreu em 7 de julho de 2021, depois de uma discussão com Valle, terminando com ela caindo do 12º andar. De acordo com relatos de vizinhos que ligaram para o número de emergência, ouviram-se gritos pedindo ajuda e um forte estrondo.

Tudo começou quando o casal foi jantar em um restaurante com alguns amigos, após o qual Rodrigo del Valle voltou sozinho para o apartamento em que moravam, pois a mulher foi para a casa de uma amiga, retornando ao prédio às 23h03.

Furioso com o atraso de Nayara, Del Valle a teria observado da varanda e, ao vê-la chegar, pegado um vaso de planta e o jogado do 12º andar. No apartamento, ocorreu uma discussão com o acusado, onde ela foi agredida fisicamente, “fraturando o quinto metacarpo da mão esquerda. Devido aos gritos dela de dor e ao tentar pedir ajuda, com uma das mãos (do Valle) cobriu sua boca para silenciá-la, e então apertou seu pescoço, tentando sufocá-la”, detalhou o Ministério Público.

O Ministério Público afirmou que "as análises forenses indicam que Nayara tinha lacerações em seu corpo antes de sua morte e que a posição do corpo evidencia que é impossível que ela tenha se jogado sozinha no vazio, como afirmado pelo acusado desde o primeiro momento".

No entanto, apesar das análises, foi indicado que não havia provas suficientes para comprovar sua culpabilidade.

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