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Mulher perde o movimento das pernas após cirurgia e segue sem saber o motivo

Após dois meses ela ainda não recebeu um diagnóstico fechado sobre o ocorrido.

Liliane Ângela perdeu os movimentos da perna após passar por um procedimento cirúrgico.
Liliane Ângela perdeu os movimentos da perna após passar por um procedimento cirúrgico. (Reprodução)

Liliane Ângela dos Santos, de 26 anos, está passando por momentos desesperadores desde o nascimento de seu terceiro filho. Segundo o UOL, após ter o bebê no Hospital Estadual de Sapopemba, em 3 de abril, ela passou por um processo de laqueadura e acabou perdendo o movimento das pernas.

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A jovem permaneceu na unidade hospitalar acompanhada pelo marido, o motorista de aplicativo Moizes Oliveira Santos, de 44 anos. Após dois dias do nascimento do filho, ela passou por uma cirurgia de laqueadura e teve alta no dia seguinte mesmo após reclamar de dores.

Segundo Liliane, a dor persistiu por mais sete dias, mas ela tentou evitar retornar ao Hospital, até que notou “um buraco” abaixo dos pontos da laqueadura e procurou por atendimento médico. Ao chegar na unidade, ela precisou esperar pelo atendimento e após horas foi medicada e internada.

Ela ficou paralisada da cintura para baixo

Conforme a publicação, no dia 15 de abril Liliane foi levada para o centro cirúrgico e mesmo com dores intensas estava conseguindo andar. No entanto, após acordar da anestesia ela parou de sentir as pernas. Os médicos realizaram testes de sensibilidade e temperatura, mas ela não respondeu aos estímulos.

Em um primeiro momento, a equipe informou que o quadro poderia se tratar de uma “paralisia temporária” em decorrência da anestesia, mas mesmo após 12 dias na UTI com medicações e novos exames, ela seguiu sem movimentar as pernas. O laudo emitido por um neurocirurgião informou que ela estava com a suspeita de um “AVC medular”.

Dias depois, ela foi chamada pela diretoria do hospital para ser avisada de que precisaria passar por novos exames visto que a equipe “não sabia” o que aconteceu com ela. Ela teve alta levando apenas encaminhamentos para fisioterapia, neurocirurgião, psicóloga e outros exames que deveriam ser realizados por meio da fila de espera da UBS.

Agora, ela ainda espera os exames e acompanhamentos para descobrir o que causou a perda dos movimentos de sua perna, e alega não estar recebendo apoio do Hospital de Sapopemba.

Em 8 de maio ela registrou um boletim de ocorrência sobre o ocorrido, passou pelo exame no IML e aguarda a conclusão do laudo para que a investigação de seu caso seja realizada.

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