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Médico é preso após esposa morrer durante a realização de um procedimento em sua clínica

Segundo funcionários, ele teria demorado de 10 a 20 minutos para permitir que os serviços de emergência fossem acionados.

Hillary Ellington Brown morreu durante um procedimento realizado na clínica do marido.
Hillary Ellington Brown morreu durante um procedimento realizado na clínica do marido. (Reprodução)

A morte da americana Hillary Ellington Brown durante um procedimento estético levou à prisão de seu marido, Benjamin Jacob Brown, médico e cirurgião plástico dono da clínica em que a mulher faleceu. Conforme publicado pela revista Monet, ele levou de 10 a 20 minutos para permitir que a equipe do local acionasse os serviços de emergência.

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Hillary teria passado por problemas durante a realização de um procedimento estético e acabou tendo complicações ainda na mesa de cirurgia. O caso, que aconteceu em novembro de 2023 levou a prisão do cirurgião, que foi acusado de homicídio doloso de segundo grau: homicídio culposo por negligência culposa.

A prisão do médico veio após a decisão do Departamento de Saúde do Estado da Flórida em restringir a licença médica de Brown.

Entenda o caso

Em novembro de 2023 o departamento de polícia de Santa Mônica, na Flórida, foi acionado para atender uma chamada no consultório da Brown’s Restore Plastic Surgery. Na ocasião, Hillary sofreu uma parada cardíaca, chegou a ser reanimada pela equipe de emergência e ficou internada por aproximadamente uma semana antes de falecer.

Segundo documentos divulgados no site Law & Crime, ela foi submetida a uma plicatura dos músculos abdominais, lipoaspiração dos braços, injeções labiais e procedimentos de ajuste de orelha.

Conforme as informações, ela mesma teria preparado os anestésicos que continham uma “solução tumescente de lidocaína diluída, epinefrina e bicabornato de sódio”. Ela também teria ingerido comprimidos de Valium, Tramadol e Versed antes de começar a exibir “efeitos de sedação”.

No documento, é informado que ela começou a apresentar “pequenas contorções” nos pés e depois teria apresentado piora nos sintomas enquanto o marido realizava o procedimento de lipoaspiração em seus braços. Ele teria aplicado uma nova “solução concentrada” de lidocaína no rosto e lábios dela, mas testemunhas afirmaram que ele injetou xilocaína não diluída no rosto da mulher.

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Durante a aplicação ela relatou que sua visão começou a ficar embaçada e “alaranjada”, mas ainda assim o marido seguiu com o procedimento. “Um assistente perguntou se deveria acionar os serviços de emergência, mas o médico disse que não, ele fez isso por uns 10 a 20 minutos. Como a assistente era funcionária nova ela seguiu o que o médico disse”.

Segundo o processo, ele deveria imediatamente ter acionado os serviços de emergência, mas passou a gritar com os funcionários sobre quais medicamentos a esposa havia tomado antes de acionar o socorro.

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