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Mãe fala sobre o histórico de saúde mental da stalker que persegue Débora Falabella há 10 anos

A mulher chegou até mesmo a passar 21 dias internada em uma clínica em Paris.

Invasão de camarim, perseguição em condomínio e mensagens pelo Instagram foram algumas atitudes desta fãs que perseguiu a atriz Débora Falabella por mais de 10 anos
Invasão de camarim, perseguição em condomínio e mensagens pelo Instagram foram algumas atitudes desta fãs que perseguiu a atriz Débora Falabella por mais de 10 anos (Divulgação/Globo)

A mulher de 40 anos que persegue a atriz Débora Falabella há 10 anos teve seu primeiro surto de esquizofrenia 20 anos atrás. Conforme publicado pelo G1, a primeira internação psiquiátrica da mulher foi registrada em 2004, em Paris, na França.

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A mãe da mulher, que preferiu não se identificar à reportagem, revelou que antes do episódio de 2004 a filha não teve nenhum outro sinal de distúrbios psiquiátricos, o que fez com que todos fossem pegos de surpresa.

Em conversa com a reportagem do G1, acompanhada dos advogados Diego Cerqueira e Ivana Carneiro, ela revelou que a filha foi considerada inimputável, ou seja: incapaz de compreender a ilicitude de seus atos. Por conta de seu diagnóstico psiquiátrico ela teve a prisão revogada e mora com a família, em Recife.

Mesmo sem ter seu nome divulgado, sabe-se que a mulher tem 40 anos, é formada em economia, possui mestrado e fala cinco línguas fluentemente. Ela chegou a trabalhar como assessora parlamentar em órgãos como a Assembleia Legislativa de Pernambuco e também já atuou como tradutora juramentada.

Surto psiquiátrico

Segundo a mãe, a filha foi à Paris para estudar e em determinado dia imaginou que a mulher com quem morava tentou matá-la. “Ela disse que estava sendo envenenada pela senhora, foi à polícia com uma coca-cola e pediu uma análise do conteúdo. De lá ela foi fazer uma prova e, quando voltou, ligaram para um amigo perguntando se ele autorizava que ela fosse internada. Ela passou 21 dias internada e foi liberada somente quando a busquei”.

A mãe também conta que a psiquiatra responsável pela internação e alta da filha exigiu um acompanhamento psiquiátrico no Brasil, e foi quem deu o primeiro diagnóstico de esquizofrenia.

Desde 2018 a mulher é aposentada por invalidez devido a doença mental. A aposentadoria veio após uma série de perícias médicas que constataram que ela é incapaz de trabalhar. Inicialmente, apesar dos surtos, ela ainda era considerada uma pessoa funcional.

“Ela ia no hospital-dia e ao psicólogo e psiquiatra algumas vezes por semana. Também já foi internada outras vezes. Ficava boa, passava uns seis meses e surtava de novo”, revela.

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