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Polícia apura se jovem perseguida e morta a tiros foi vítima de transfobia; vídeo mostra o assassinato

Dupla atirou contra mulher trans e amiga após baile funk; um foi preso e ainda é procurado

Um foi preso e outro suspeito é procurado
Mulher trans morreu após ser perseguida e baleada por ocupantes de carro; amiga escapou ilesa (Reprodução/GloboNews)

A Polícia Civil segue em busca de um criminoso suspeito pela morte de Daniele Miranda Alves, de 21 anos, que foi perseguida e morta a tiros após um baile funk, na Zona Sul de São Paulo. Um homem foi preso logo após o assassinato. A corporação apura se a mulher foi vítima de transfobia, já que era transexual.

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“A motivação se trabalha, né, com transfobia, porque em algum momento pode ter sido isso, né? Até atraíram a Daniele e a amiga para o carro. Pode ser um dos motivos. É uma hipótese, mas não descartamos outras, né que possa ter acontecido”, disse a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

O caso aconteceu a manhã de sábado (13), na Estrada de Itapecerica. De acordo com o boletim de ocorrência, Daniele e uma amiga estavam em um baile funk, quando houve uma briga. Elas deixaram o local, mas, enquanto caminhavam na rua, foram perseguidas por dois rapazes, sendo que um deles estava na direção de um carro vermelho e outro no banco do passageiro.

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Quando o veículo se aproximou dos alvos, vários tiros foram disparados. Daniela foi atingida e ainda conseguiu andar e entrar no estacionamento de um estabelecimento, mas logo depois caiu ferida e não resistiu. Já a amiga dela conseguiu escapar ilesa.

Veja abaixo o vídeo, divulgado pela GloboNews, que mostra o momento do crime (atenção, imagens fortes):

A Polícia Militar foi acionada e achou o carro usado pelos criminosos abandonado na região. O motorista, um rapaz de 23 anos, foi preso suspeito de envolvimento no crime. Já o homem que estava no banco do passageiro ainda é procurado.

O caso foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio no 47º Distrito Policial do Capão Redondo. O DHPP foi acionado para acompanhar as investigações.

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