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PF diz que nove corpos encontrados mutilados em barco no Pará seriam de migrantes da África

Oito estavam dentro da embarcação e um nas proximidades; trabalho de perícia segue para identificação

Polícia Federal diz que eram nove vítimas
Corpos foram encontrados em barco à deriva no Rio Caeté, no Pará (Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Federal confirmou na madrugada desta terça-feira (16) que encontrou alguns documentos e objetos junto de corpos que estavam em um barco à deriva, no Pará. Algumas das vítimas estavam mutiladas e, após um trabalho de perícia, foram confirmados que eram nove pessoas, sendo que oito estavam dentro da embarcação e uma nas proximidades. Os indícios apontam que se tratavam de migrantes da África, mas não está descartada a possibilidade de outras nacionalidades.

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O barco foi encontrado por pescadores no Rio Caeté, na região do Salgado, no nordeste do Pará, no último sábado (13). Como alguns dos corpos estavam em estado avançado de decomposição e outros mutilados, chegou a se falar em 20 vítimas. Porém, após o trabalho da perícia, foi confirmado que se tratavam de nove pessoas, segundo a PF.

De acordo com a Marinha do Brasil, o barco em que as vítimas estavam não tinha motor, leme e nem características que permitiram a identificação de sua origem em um primeiro momento. Ele foi fabricado com fibra de vidro e tem cerca de 13 metros de comprimento.

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Documentos e objetos encontrados em meio aos corpos indicam que se tratavam de migrantes do continente africano, da região da Mauritânia e Mali. Mas a PF diz que não descarta a existência de pessoas de outras nacionalidades, já que existe a suspeita de que alguns seriam migrantes do Caribe.

A perícia nos corpos segue sendo realizada por equipes do Instituto Nacional de Criminalística (INC) e do Instituo Nacional de Identificação (INI), em Brasília, de acordo com diretrizes dos protocolos de identificação de vítimas de desastres da Interpol (DVI). Além da identidade, os trabalhos visam verificar a origem dos passageiros, a causa e o tempo estimado dos óbitos.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o barco. Veja abaixo:

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