Cumprindo mandado de busca e apreensão, os policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São Paulo se depararam com um arsenal de armas, entre elas fuzis e pistolas com mira a laser, além de muita munição em um endereço na Capital.
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Mas o que mais chamou a atenção dos policiais foi a forma como as armas eram negociadas. Mais de 200 cartelas de rifas anunciavam o sorteio de fuzis, revólveres e munição e para concorrer bastava assinar um número e torcer pela sorte.
A venda dos números da rifa e dos prêmios era divulgada sem o menor receio por meio de aplicativos de mensagem e os interessados podiam inclusive realizar o pagamento via Pix, para facilitar a transação.
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Na venda ilegal de armamento, as cartelas de rifa descreviam a arma e o modelo que o comprador do número poderia ganhar no sorteio.
A polícia vinha rastreando o esquema e cumpriu mandado de prisão em cinco endereços diferentes e em um deles prendeu um motoboy, principal suspeito de criar o esquema ilegal e inovador de venda de armamento por sorteio.
A polícia não sabe a quantidade de armas que foi negociada pelo motoboy, que ao que tudo indica não agia sozinho, mas a contar pela quantidade de cartelas foram muitas armas distribuídas desde o começo da operação.
Mas o esquema não se limitava a armamento, havia também a oferta de televisão, motos e aparelhos celulares. A investigação da polícia procura agora identificar os compradores das armas e identificar quem fornecia as armas para os sorteios.