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‘Médium’ incorporava entidade e dizia que mulheres tinham que fazer sexo com ele

Ex-policial militar aposentado é acusado de estupro de vulnerável e violação mediante fraude

Pai é suspeito de estuprar e engravidar a própria filha
(Divulgação/Pixabay)

Cinco mulheres acusam o policial militar aposentado Eder Morini , de 61 anos, de estupro e abuso sexual durante sessões de cura espiritual realizadas no centro de umbanda do acusado, em Salesópolis, na região metropolitana de São Paulo.

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Ele foi preso e indiciado por quatro crimes: estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude, assédio sexual e curandeirismo.

De acordo com as acusações, as vítimas procuravam o médium em busca de soluções para problemas sexuais e eram coagidas a pagar com dinheiro ou favores sexuais. As vítimas disseram que durante as sessões o médium incorporava “entidades” e dizia às mulheres que elas tinham que beijá-lo ou “se entregar a ele”, caso contrário ele ameaçava acabar com a vida delas e de seus filhos. “Vou fazer um trabalho para você nunca mais conseguir nada nessa vida”, ameaçava.

Em uma das denúncias, uma jovem de 19 anos contou que procurou o guia espiritual com problemas de relacionamento e a ‘entidade’ prometeu ajudá-la, mas em troca ela deveria se relacionar sexualmente com o guia. Segundo ela, alguns meses depois o policial aposentado a estuprou durante uma dessas sessões.

Como o acusado é policial militar aposentado passou pelos trâmites da polícia judiciária e levado ao presídio Romão Gomes, em São Paulo.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, “as vítimas foram ouvidas pela autoridade policial, que solicitou exames junto ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC) e realiza demais diligências para o esclarecimento dos fatos”.

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