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Agente da PF é encontrado morto após confusão em boate durante festa de Ano Novo, em Goiás

Ele também celebrava o aniversário de 30 anos no dia 1º, quando teria sido agredido por seguranças

Polícia Civil apura o que aconteceu
Anderson Davidis Teixeira, de 30 anos, foi encontrado morto após se envolver em uma confusão em uma boate em Valparaíso de Goiás (Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Civil investiga a morte de Anderson Davidis Teixeira, de 30 anos, que foi encontrado sem vida após se envolver em uma confusão em uma boate em Valparaíso de Goiás, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal, durante uma festa de Ano Novo. A vítima, que era agente da Polícia Federal, também celebrava o aniversário, no dia 1º de janeiro, quando teria sido agredida por seguranças do estabelecimento.

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Uma amiga de Teixeira contou em depoimento que ela estava com o amigo na boate, quando ele teria tentado acessar o camarote. Um segurança advertiu que ele não deveria estar no local e o mandou sair, momento em que outros três funcionários se aproximaram e os quatro o agrediram com socos e chutes.

Ainda segundo a amiga, após a confusão, ela perdeu o agente da PF de vista. Pouco depois, ela soube que ele tinha sido encontrado morto nas proximidades da boate. Câmeras de segurança registraram o rapaz cambaleando por uma rua, quando caiu e conseguiu se levantar. Depois, foi ao chão novamente e morreu.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionada, mas, no local, os socorristas já confirmaram que o homem estava morto.

A Polícia Civil diz que o corpo de Teixeira passou por exames periciais, que devem atestar as causas da morte. Além disso, já foram ouvidas testemunhas e o proprietário da boate. A corporação destacou que ainda não vai divulgar outros detalhes para não atrapalhar as investigações.

Polícia Civil apura como ele morreu
Anderson Davidis Teixeira, de 30 anos, morto após confusão em boate, era agente da PF desde 2021 (Reprodução/Instagram)

Revolta e tristeza

Teixeira foi aprovado para o cargo de agente da PF em 2021. Em entrevista ao site “Metrópoles”, uma prima dele diz que a família está em choque, mas quer respostas sobre as circunstâncias da morte.

“O sentimento é de revolta e tristeza profunda pela forma como soubemos do ocorrido. Anderson era uma pessoa muito nova que teve os sonhos interrompidos. Também estamos rodeados de dúvidas por não saber o que, de fato, aconteceu”, lamentou a jovem.

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Já o dono da boate, que não quer ter o nome divulgado, afirmou, também ao “Metrópoles”, que Teixeira estava visivelmente alterado quando foi retirado do local após supostamente gritar com uma segurança que o havia proibido de subir para o camarote.

“Assim que soubemos, fomos atrás da menina que estava com ele. Ela ainda estava na rua da boate. Não acreditamos que ele poderia estar morto, porque ele saiu de lá andando. Fui à delegacia prestar explicações, mas fui informado de que a vítima foi encontrada sem vida e sem sinais de agressão”, disse o dono da boate.

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