As chances de um acordo financeiro entre o ex-jogador Dani Alves, acusado de estupro em Barcelona, e a suposta vítima parecem cada dia mais distantes e nesta terça-feira a advogada que representa a jovem solicitou que o tribunal o condene à pena máxima permitida no país, 12 anos de prisão, segundo o jornal La Vanguardia.
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O Ministério Público espanhol já havia enviado relatório à Justiça pedindo nove anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos de liberdade supervisionada, em caso de condenação.
Além dos 12 anos, a acusação quer ainda que o brasileiro pague uma indenização de 150 mil euros, receba uma ordem de restrição de um quilômetro da vítima por mais dez anos quando sair da cadeia e pelo menos 10 anos de liberdade supervisionada.
A notícia vem à tona uma semana após o advogado que representa a vítima revelar que as partes estavam conversando para tentar um acordo de conformidade, no qual mediante o pagamento de uma quantia o réu não iria a julgamento. Mas apesar de não ter fechado totalmente a porta para um acordo, a vítima disse que as lesões e danos sofridos por uma vítima de agressão sexual são “irreparáveis”. O que se tem claro no momento é que as conversações foram interrompidas.
Enquanto um acordo não acontece, os advogados de Dani Alves preparam a defesa para o julgamento, onde se supõe que pretendam continuar defendendo a tese de sexo consentido e pedir a absolvição, apesar das provas contundentes que a promotoria colheu durante todos esses meses.
De acordo com a mídia espanhola, o Tribunal de Barcelona já reservou duas semanas no mês de fevereiro para realizar o julgamento de Daniel Alves.