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Assassino de menina de 12 anos diz que se identifica como mulher e pede transferência para presídio feminino

Caso acontece na Argentina.

Micaela
Reprodução (Biobio)

Em abril de 2016, Micaela Ortega, uma adolescente argentina de 12 anos, foi morta após ser enganada por um criminoso que fingia ser uma garota da sua idade no Facebook.

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A menina marcou um encontro com a “amiga virtual” que disse que um primo a buscaria para levá-la até a sua casa. Seu corpo foi encontrado dias depois quando o criminoso revelou seu paradeiro.

Jonathan Luna, que tinha 28 anos na época, feminicida condenado por roubar, tentar abusar e assassinar a adolescente recebeu uma prisão perpétua histórica na Argentina ao ser o primeiro condenado por “Grooming”, que é o aliciamento sexual infantil online.

“Grooming e, em sua evolução digital, grooming online (assédio e abuso sexual online) são formas criminosas de assédio que envolvem um adulto que entra em contato com uma criança ou adolescente com o objetivo de conquistar aos poucos sua confiança e, então, envolvê-lo em atividade sexual”, define a organização Save the Children na Espanha.

Investigações apontam que o criminoso resolveu matar Micaela após ela se recusar a ter relações sexuais com ele.

De acordo com o portal Biobio, recentemente Jonathan foi transferido para uma área especial dentro da prisão Florencio Varela, após mudar seu nome para Joanna e se declarar transsexual.

O pedido foi formulado por meio de um habeas corpus apresentado pelo Comitê Contra a Tortura de Buenos Aires e, desde agosto do ano passado, o processo passou a figurar sob o nome de “Joanna”.

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A família da menor vai formalizar uma reclamação escrita por não ter sido notificada desta novidade, tendo em conta o que está estipulado na lei para as vítimas.

“No sistema federal existem pavilhões específicos para pessoas trans e se elas mudarem de gênero enquanto estiverem detidas são transferidas para o pavilhão que lhes corresponde por causa de sua autopercepção de gênero”, explicou Mariano Przybylski , diretor nacional contra a violência institucional.

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