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Bolsonarista preso aponta comparsa como um dos líderes dos ataques à PF; suspeito segue foragido

Afirmação foi registrada em vídeo

Alan Diego Rodrigues dos Santos, 32 anos, foi apontado com um dos 'cabeças' dos ataques à PF neste mês
Alan Diego Rodrigues dos Santos, 32 anos, foi apontado com um dos 'cabeças' dos ataques à PF neste mês (Reprodução Instagram)

O eletricista Alan Diego Rodrigues dos Santos, de 32 anos, foi apontado com um dos líderes dos ataques à PF (Polícia Federal), em 12 de dezembro. As afirmações, segundo o “UOL”, são do também suspeito de participar do ato terrorista em Brasília, o gerente de postos de combustíveis George Washington Sousa, de 54, preso no último sábado (24).

O portal de notícias publicou que obteve cópia de um vídeo em que George afirma que Alan foi “um dos cabeças” do ataque à PF. “Ele era um dos cabeças, encabeçando na frente da Polícia Federal.”

No dia 12, George esteve no local dos ataques, no Setor Comercial Norte e Setor Hoteleiro Norte. “Naquela confusão eu estava como pacificador”, afirmou, ainda no vídeo. “Eu cheguei depois de 40 minutos. Entrei em uma barreira do [batalhão de] choque [da Polícia Militar]”, contou.

De acordo com o jornal “O Globo”, a PF identificou que o grupo responsável pela bomba colocada no caminhão-tanque perto do aeroporto de Brasília participou de atos de vandalismo na semana anterior.


Ataque terrorista frustrado

Uma bomba foi encontrada em um caminhão-tanque no sábado. A PM (Polícia Militar) foi acionada pelo motorista do veículo após ele perceber a presença do objeto estranho.

Os militares interditaram o local, e integrantes do esquadrão de bombas do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da PM confirmaram que se tratava de um explosivo.

George foi preso com um arsenal de armas e bombas na capital federal e afirmou à polícia ter tido um parceiro na tentativa de explodir o caminhão - Alan, que segue foragido.

Em entrevista coletiva, o delegado-geral da Polícia Civil, Robson Candido, não deu detalhes de como a corporação chegou a George, mas disse que houve um trabalho de inteligência.

O delegado classificou o ato como “extremismo político”. “O que ele fala é que queria, o grupo dele, queria e gostaria de chamar atenção, justamente para ir para o aeroporto, explodir lá esse artefato, justamente para causar um tumulto dentro da nossa cidade, com esse motivo ideológico deles, político.”

Em depoimento, George alegou que queria “dar início ao caos” para provocar a decretação de estado de sítio no País.

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