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Morte do indigenista e do jornalista pode ter reviravolta: “É possível haver mandante”

Novas declarações do superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Eduardo Fontes, por indicar uma reviravolta nas investigações sobre a morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Até então, as declarações dos investigadores apontavam para um ajuste de contas de Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, de seu irmão Oseney, o “Dos Santos” e de Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha” contra Bruno, por suas constantes interferências e denúncias contra a pesca irregular na região.  Declarações anteriores do superintendente, inclusive, apostam que Dom estaria “no local errado e na hora errada”.

Ontem, em entrevista ao Jornal Nacional, Fontes disse que não descarta envolvimento de um mandante nos assassinatos.

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“É possível ter um mandante. A investigação ainda está em andamento, mas a gente está apurando tudo e nós não vamos deixar nenhuma linha investigativa de lado e vamos apurar de forma técnica e segura para dizer o que efetivamente aconteceu e o que não aconteceu”, afirmou o delegado.

Além de Amarildo, seu irmão e Jeferson, um quarto suspeito se entregou à polícia de São Paulo. Gabriel Pereira Dantas disse à polícia que participou das mortes juntamente como os demais. A Justiça de São Paulo enviou as informações para a juíza responsável pelo inquérito em Atalaia do Norte.

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Liberação dos corpos

Os corpos de Bruno e Dom Phillips foram liberados, após perícia para confirmar as identidades feita pela Polícia Federal em Brasília, para que as famílias providenciem os funerais. O corpo de Dom Phillips foi enviado para o Rio de Janeiro e será cremado no domingo. Já o velório e enterro do indigenista Bruno deve ocorrer ainda nesta sexta-feira, em Recife.

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