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Política pública de São Paulo aos refugiados é reconhecida pela ONU como exemplo para o mundo

Alto Comissário Assistente de Operações da ACNUR visitou Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes

São Paulo é referência no acolhimento de refugiados para a ONU
São Paulo é referência no acolhimento de refugiados para a ONU Rovena Rosa (Agência Brasil)

O Alto Comissário Assistente de Operações da ACNUR (Agência da ONU para Refugiados), Raouf Mazou, elogiou nesta segunda-feira (8) a política pública adotada pela cidade de São Paulo em relação aos refugiados e a classificou como exemplo para todos os governos.

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“A política local para refugiados praticada na cidade de São Paulo é inédita no mundo e que deveria ser adotada por todos os países do mundo”, descreveu Mazou durante visita ao CRAI (Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes) Oriana Jara, na região central da cidade.

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB), que também participou da visita, destacou que o trabalho realizado pela Prefeitura junto aos migrantes e imigrantes que chegam à Capital não se resume apenas à documentação, englobando acolhimento. Ele citou mais de 500 atendimentos por mês realizados nos CRAIs do município.

Já a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto, lembrou que São Paulo conta com 80 ações para serem cumpridas até 2024. Além disso, falou sobre o Selo Municipal de Direitos Humanos e Diversidade, que reconhece e premia aqueles que tenham experiência de receber a diversidade dentro de suas cooperações.

O secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra, por sua vez, deu ênfase ao fato de a cidade estar de braços abertos a todos, lembrando que São Paulo foi uma das primeiras a receber os venezuelanos, por exemplo.

A visita

A visita do Alto Comissário Assistente de Operações da ACNUR teve como objetivo a apresentação do CRAI Móvel, equipamento itinerante que leva os serviços à população em eventos e ações específicas no território, e ainda passará pelas áreas de recepção e acolhimento inicial, atendimento social, jurídico e psicológico, e ainda pelos setores de articulação institucional, de educação e formação.

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