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SP acaba com restrições de horário e ocupação

Pela primeira vez desde março do ano passado, comércios poderão funcionar com capacidade total e sem restrições ao horário de funcionamento. A flexibilização das regras da quarentena entra em vigor hoje, após um período de adaptação na primeira metade de agosto.

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As mudanças permitem que atividades comerciais, como shoppings, galerias, lojas de rua, bares e restaurantes, operem no mesmo esquema de antes da pandemia, mas ainda com o uso obrigatório de máscara e o distanciamento mínimo de um metro, além de protocolos específicos para cada setor.

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Na área dos eventos, foram permitidos apenas os sociais e culturais, além de feiras e congressos corporativos, seguindo regras de higiene e segurança. Já os eventos com aglomeração, público em pé ou pista de dança, além de torcidas nos estádios, seguem vetados – liberação está prevista para 1º de novembro, quando o estado espera que toda a população adulta esteja vacinada com as duas doses.

Segundo o governo estadual, a flexiblização é o resultado do avanço da vacinação contra a covid-19, além da redução nas médias de casos, óbitos e internações pela doença. Dados da Secretaria da Saúde apontam que 70,29% dos paulistas receberam ao menos uma dose do imunizante e 28,61% estão com o esquema vacinal completo – nesta semana, a campanha chega aos adolescentes de 12 a 17 anos.

Apesar da mudança, a decisão de flexibilizar ou não as regras passa pelas prefeituras. Na Grande São Paulo, por exemplo, seis dos sete municípios do ABC decidiram manter as restrições até o fim deste mês.

Para o pediatra infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, apesar dos avanços, a retomada ainda é precipitada. “Temos uma combinação perigosa com a chegada da variante delta, uma população cansada de medidas de distanciamento e porcentagem baixa de completamente vacinados. Não podemos abaixar a guarda”, afirma o médico, que alerta para a manutenção de medidas de segurança como o uso de máscaras e o distanciamento social.

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Fase de restrição

De 1º de agosto até ontem

Ocupação: até 80% da capacidade

Horário: das 6h a 0h

Retomada segura a partir de hoje

Ocupação: até 100% da capacidade

Horário: sem restrições

O uso de máscara seguirá obrigatório em todos os ambientes, 

assim como os protocolos de higiene e distanciamento

A autorização para eventos com aglomeração, como festas 

e jogos de futebol, segue descartada

Prefeitura adianta segunda dose com nova fila da ‘xepa’

Com praticamente toda a população adulta da cidade de São Paulo ao menos parcialmente vacinada contra a covid-19, a prefeitura anunciou que irá antecipar a aplicação da segunda dose dos imunizantes Pfizer, CoronaVac e AstraZeneca. A aplicação, porém, dependerá de uma nova lista de espera por doses remanescentes – que ganhou o apelido de “xepa da vacina”.

Para se inscrever, é preciso ter tomado a primeira dose da Pfizer ou da AstraZeneca há, no mínimo, 60 dias. Já no caso da CoronaVac, a aplicação inicial deve ter ocorrido há pelo menos 15 dias. Os interessados devem buscar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e levar um comprovante de endereço.

Uma vez na lista, eles serão convocados conforme haja disponibilidade de doses no fim do dia. O objetivo da prefeitura é evitar o desperdício, uma vez que frascos abertos e não utilizados devem ser descartados – segundo a prefeitura, são aplicadas entre 1,8 mil e 2 mil doses por dia para paulistanos na “xepa”.

Para evitar múltiplas inscrições, a Secretaria Municipal de Saúde determinou que as UBSs devem aceitar apenas moradores da área de abrangência do posto, ou então estudantes ou trabalhadores da região – que precisam apresentar documentação que comprove a proximidade.

Caso a pessoa não seja chamada pela “xepa”, ela deve comparecer à unidade de saúde na data prevista no cartão de vacinação para garantir a segunda dose. 

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