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Pesquisa mostra prioridades dos brasileiros que pensam em se mudar

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Critérios. Perde importância a distância para o trabalho e ganham peso o espaço e a economia do novo imóvel

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Morar perto do trabalho deixou de ser uma prioridade dos brasileiros na hora de se mudar. De acordo com pesquisa realizada pela plataforma QuintoAndar, o quesito mostrou uma queda de 42% na importância para os entrevistados na momento de buscar uma nova casa ou apartamento. Por outro lado, fatores como economia e tranquilidade ganharam 13% e 7%, respectivamente, em relevância.

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O levantamento, que ouviu mil pessoas entre os dias 25 de maio e 7 de junho, mostrou que embora muito tenha se falado em “êxodo urbano” por conta da pandemia, poucas pessoas na verdade querem realmente sair da cidade em que já moram.

Apenas 16% das pessoas consideraram de fato trocar de município, sendo que desses, apenas 4,2% sonham com o interior e 2,2%, com a praia. A grande maioria pretende ficar onde está, apenas mudando de bairro.

Um ponto fundamental para essa mudança de critérios na busca por um novo imóvel é o impacto do trabalho remoto motivado pela realidade pandêmica. Ainda segundo o documento, estar em home office é fator preponderante para a decisão de mudar para 78% das pessoas que querem ir para o interior e para 65% daqueles que decidiram pelo litoral.

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“A dinâmica das pessoas com suas casas mudou, assim como os fatores que influenciam na hora de decidir se é o momento ou não de se mudar e o que efetivamente pesa mais na escolha da casa nova. A pesquisa mostra um pouco dessa transformação de pensamento”, disse o diretor de Comunicação do QuintoAndar, José Osse.

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Os três principais fatores na hora de se mudar são os mesmos para jovens e mais velhos: economia, espaço e tranquilidade. A diferença é a importância relativa para cada faixa etária. Pessoas com menos de 30 anos apontam espaço como o principal fator, enquanto os que estão acima dos 30 valorizam a economia. Para quem tem mais de 50 anos, a palavra-chave é tranquilidade.

Tempo de mudanças

Sendo para praia, interior ou outro bairro, o fato é que a vontade de se mudar aumentou bastante desde o início da pandemia, mostra pesquisa da DapaZap, do Zap+. O estudo, realizado com três mil entrevistados, mostra que 4 em cada 10 brasileiros aumentaram sua busca por imóveis no Brasil, reforçando o aquecimento do setor, mesmo durante o período mais crítico da pandemia. Para se ter uma ideia, no mesmo período de 2020, esse número era de 4 em cada 100 pessoas.

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