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Capital muda orientação para ‘xepa’ da vacina

Covid-19. Antes liberada para todos com mais de 18 anos, doses remanescentes agora só serão aplicadas em pessoas com comorbidades com mais de 55 anos e profissionais de saúde

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A Prefeitura de São Paulo mudou a sua orientação e está restringindo a distribuição da chamada “xepa” da vacina contra a covid-19. O termo é utilizado para se referir às doses remanescentes dos frascos abertos que são oferecidas para a população para não serem descartadas.

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Antes liberada para todos com mais de 18 anos, dando preferência para os idosos, a “xepa” agora será aplicada somente em pessoas com mais de 55 anos e que tenham alguma comorbidade ou profissionais da saúde de qualquer idade.

Comorbidades são fatores de risco que aumentam a chance de se desenvolver as formas mais graves da covid-19. Na lista do Ministério da Saúde estão descritas, pelo menos, 21 doenças, como cardiopatias, hipertensão, diabetes e obesidade mórbida. Para comprová-las, é preciso apresentar receitas de remédios, laudos médicos ou exames.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a capital aplica, diariamente, até 2 mil unidades da “xepa”. Para se candidatar a uma dose remanescente é preciso procurar a UBS mais próxima e fazer um cadastro. As unidades entram em contato com os inscritos sempre que houver disponibilidade da “xepa”, geralmente no fim da tarde.

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Atualmente, todos os idosos já fazem parte do calendário oficial da campanha de imunização contra a covid-19 no estado. A última faixa etária, dos que têm 60, 61 e 62 anos, começou a ser vacinada na quinta-feira passada.

Segunda dose

O Instituto Butantan retomou ontem a entrega da CoronaVac para todo o país (leia mais na página 3). Segundo o governo, as novas remessas resolverão o problema da falta de vacinas para a aplicação da segunda dose no estado. Na capital, todo o estoque da vacina será destinado para a dose de reforço.

Gestantes e deficientes na fila

O governo de São Paulo começa hoje a vacinar novos grupos contra a covid-19 dentro da expansão do público-alvo prevista para ocorrer neste mês de maio.

A partir desta terça-feira, as doses também serão oferecidas para pessoas com deficiência permanente e que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada), com idades entre 55 e 59 anos, e as gestantes e puérperas com mais de 18 anos e que tenham alguma comorbidade.

Além de identificar a comorbidade, as gestantes (em qualquer período) devem levar laudo médico ou comprovante de pré-natal. Já as puérperas, ou seja, as mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, podem utilizar a declaração de nascimento da criança. Os deficientes precisam apresentar o comprovante do BPC.
Também começam a ser vacinados hoje os funcionários do Metrô que têm contato com passageiros.

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