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Sem plano nacional, EUA têm recorde de infecções por covid-19

Em Los Angeles, aeroporto registra movimentação de passageiros em feriado de Ação de Graças | David Mcnewi/Getty Images

A trajetória norte-americana na crise sanitária de covid-19 tem sido alarmante. O país reportou o primeiro caso da doença de coronavírus em 21 de janeiro deste ano e a primeira morte, no dia 29 do mês seguinte. Dez meses depois, sem um plano nacional de testagem, rastreamento e contingenciamento, o país, que lidera em casos e mortes em virtude da doença no mundo, bateu recorde ontem de 2 milhões de novos pacientes no período de duas semanas. O levantamento é do jornal The New York Times. Apesar da melhora no tratamento, epidemiologistas dos EUA projetam que o número de mortes nas próximas semanas pode exceder o pico da primeira onda, em maio. Segundo estatísticas atuais, um cidadão dos EUA morre por covid-19 a cada 40 segundos. Autoridades sanitárias temem que o Dia de Ação de Graças, hoje, em que a população tradicionalmente realiza reuniões, pode agravar a situação.

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No início desta semana, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) divulgou novas orientações aos estados para que os esforços se concentrassem no rastreamento de contato com pessoas que tiveram resultado positivo para coronavírus nos últimos seis dias. Mas com o vírus se espalhando rapidamente pelo país, profissionais de saúde pública local reportam sobrecarga de trabalho e dificuldade para cumprir as metas.

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“Se você estiver em um ambiente de grupo, apenas presuma que alguém tem covid”, reportou o condado de Itasca, em Minnesota.

Sobre as restrições de viagens ao país, uma reportagem exclusiva da agência Reuters afirma que a Casa Branca considera suspender as proibições de entradas para a maioria de cidadãos estrangeiros no país. Entre as nações que poderão retomar viagens estão Brasil, Reino Unido e Irlanda. No entanto, a reportagem diz que o veto para iranianos e chineses pode continuar.

Mutação do vírus

Estudo publicado pela University College de Londres afirma que a segunda onda de covid-19 não é uma consequência de uma mutação viral. De acordo com o estudo, o coronavírus está sofrendo mutações, mas nenhuma, até então documentada, fez com que ele se disseminasse mais rápido.
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