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Rússia é acusada de interferência em eleição americana

Eleição 2020. Autoridades da inteligência dos EUA responsabilizam o país novamente por manipular a opinião pública. Russos negam

Sergey Guneev - Host Photo Agency via Getty Images (Handout/Host Photo Agency via Getty Imag)

O diretor da Inteligência Nacional dos Estados Unidos, John Ratcliffe, afirmou que Rússia e Irã estariam interferindo nas eleições norte-americanas com a finalidade de minar a confiança entre eleitores republicanos e democratas. Em momento anterior, a agência já havia alertado que o Irã poderia agir para prejudicar o atual presidente e candidato à reeleição, Donald Trump. Em contrapartida, o alerta à Rússia era para um possível apoio ao atual presidente.

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Fundação Renova - outubro 2020

Nos Estados Unidos, onde o voto não é obrigatório, cidadãos interessados em participar do pleito precisam se inscrever previamente ao dia do resultado  final. A inteligência dos EUA afirma que os países tiveram acesso aos dados de inscrição. Além disso, o Irã teria encaminhado e-mails  aos eleitores se passando pelo grupo supremacista e pró-Trump Proud Boys.

Em comunicado,  Saeed Khatibzadeh, porta-voz do Irã, disse que as autoridades americanas “fizeram acusações sem fundamento às vésperas da eleição para justificar o roteiro antidemocrático que já têm preparado.” Já Dmitry Peskov, porta-voz russo, caracterizou as afirmações como “infundadas”.

Posicionamentos finais

Pela primeira vez, a centenária revista norte-americana Time trocou o seu logotipo para apoiar a votação de novembro. Na edição deste mês, a publicação vem com o título de “Vote”, em vez de “Time”. O editor-chefe Edward Felsenthal contou que a mensagem é uma forma de marcar um momento histórico do país.  

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