Apesar do aval da Prefeitura de São Paulo para a retomada das aulas regulares a partir do próximo dia 7 de outubro, a maior parte das universidades privadas da capital planeja retomar as atividades presenciais somente no ano que vem.
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As instituições se baseiam em consultas realizadas com alunos e funcionários, que não se sentem seguros para a volta neste momento da pandemia. As universidades também enxergam que não haverá muita vantagem em reabrir com limitações.
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Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o diretor do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo), Rodrigo Capelato, afirmou que a maioria continuará dando aulas práticas em laboratórios (o que já está autorizado desde julho), mas não pretende abrir as portas para aulas regulares.
“Só algumas universidades vão retomar as aulas teóricas. A grande maioria vai continuar com aulas remotas em virtude das restrições do número de alunos que poderia voltar presencialmente e também com base nas sondagens realizadas, que mostram que ainda há receio com o formato presencial.”
Outro fator, segundo Capelato, é a melhor adaptação ao modelo de educação a distância, que “no ensino superior tem funcionado com relativo sucesso”.
Entre as universidades que sinalizaram que pretendem retomar as aulas regulares presencialmente em outubro estão a Belas Artes e a São Judas. Outras, como Mackenzie, PUC (Pontifícia Universidade Católica), Cásper Líbero e Insper, devem voltar só no ano que vem.
O conselho que reúne as universidades públicas estaduais – USP, Unicamp e Unesp – ainda não tem previsão de reabertura para as aulas teóricas. A Unifesp, que também é pública, mas federal, planeja retorno só em 2021.
Volta parcial
A capital também liberou, a partir da mesma data, a reabertura das escolas de ensino infantil, fundamental e médio, mas só para atividades extracurriculares, como reforço, acolhimento e o ensino de idiomas, música e dança. Os colégio não poderão oferecer aulas regulares.