Uma operação da Polícia Federal, com apoio do Ibama e da Polícia Ambiental de São Paulo, mira suspeitos de uma quadrilha que contrabandeia marfim, material formado a partir de dentes de elefantes. São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. O grupo é investigado por trazer ilegalmente o material ao Brasil para comercialização, seja como matéria-prima ou obra de arte.
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De acordo com o Ibama, a extração e o comércio do marfim constituem as principais causas do decréscimo na população de elefantes, especialmente na África. Diversos governos pelo planeta já proibiram o seu comércio, mas mais de 50 mil elefantes são mortos anualmente.
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Os objetos foram inicialmente encontrados em uma feira de antiguidades da avenida Paulista, centro, realizada aos domingos, no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo). Depois, as autoridades identificaram 11 endereços de suspeitos de importar, comercializar ou adquirir os objetos.
O material apreendido será submetido à perícia. Segundo a Polícia Federal, envolvidos podem responder por contrabando – dois a cinco anos de prisão – ou receptação dolosa qualificada – três a oito anos de prisão e multa.