Um terço dos executivos de grandes empresas espera retomar o trabalho presencial nos escritórios de suas companhias entre setembro e dezembro, mostra levantamento da consultoria KPMG. Conforme o estudo, 34,9% dos 722 executivos entrevistados preveem que o trabalho nos escritórios voltará aos padrões convencionais entre setembro e dezembro. Outros 21,05% preveem a volta para agosto.
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Embora a maioria dos executivos trabalhe com o retorno presencial neste segundo semestre, 9,42% disseram que só pretendem voltar em 2021, destacou André Coutinho, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul. Desde o início de maio, em torno de 8,8 milhões de trabalhadores vêm trabalhando remotamente, segundo uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O levantamento da KPMG revela ainda que a volta ao normal não será de uma vez só. Quase um terço (30,33%) dos entrevistados disse que o retorno aos escritórios se dará, inicialmente, com, no máximo, de 15% a 30% dos profissionais. Outros 16,07% afirmaram que será com no máximo 15% do pessoal. “Para quase metade das empresas, o retorno será com até 30% do pessoal. Com esse fluxo, as empresas administram melhor, têm mais controle do acesso [ao escritório] e têm um processo de aprendizado”, disse Coutinho.
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Na visão do sócio da KPMG, embora a ideia do trabalho remoto seja “sedutora” para as empresas, diante da possibilidade de cortar custos fixos com luz, água e até mesmo aluguel de espaço físico, a adoção generalizada do formato ainda está cercada de incertezas.
Segundo Coutinho, home office poderá implicar prejuízos que ainda requerem tempo para serem avaliados, como o cansaço dos funcionários, a adaptação de processos e sistemas de tecnologia da informação, a dificuldade de reforçar a cultura corporativa e a falta da interação pessoal entre as equipes.
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