Após anunciar que estudantes estrangeiros com aulas 100% online deveriam sair do país ou mudar seus cursos para aulas presenciais, o governo norte-americano volta atrás e revoga a decisão. O antigo despacho anunciado por Donald Trump no dia 6 de julho levou atenção para cerca de 1,2 milhão de estudantes internacionais que estão no país em universidades e colégios durante a pandemia de covid-19.
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A revogação foi anunciada pelo Tribunal Federal de Boston após acordo entre o governo dos EUA e universidades que entraram com processo contra a decisão.
Instituições de ensino chamadas ‘Ivy-League’, considerada as faculdades de ponta do país, levantaram ações imediatas contra a decisão de barrar os vistos para estudantes. A Universidade de Harvard e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), por exemplo, chegaram a processar o governo por considerar a decisão “cruel”. Outras 59 entidades apoiaram o processo.
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Em documento compilado, instituições de ensino escrevem da importância de estudantes internacionais para o ambiente de estudo e competitividade de talentos.
“A competitividade futura dos EUA depende da atração e retenção de estudantes internacionais talentosos”, disseram.
Além do talento, em 2018 os estudantes internacionais foram responsáveis por movimentar US$ 44,7 bilhões na economia dos EUA e representam 5,5% das matrículas do ensino superior. Destes, 16 mil são brasileiros.