A petição contra a suspensão do Parlamento, lançada após a iniciativa do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, alcançou mais de um milhão de assinaturas.
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A petição solicita que o Parlamento não seja «suspenso ou dissolvido, a menos ou até que o período do Artigo 50 tenha sido suficientemente prorrogado», referindo-se à parte do Tratado de Lisboa sobre as maneiras pelas quais um país pode sair da União Europeia (UE).
Já de acordo com o jornal «The Guardian», a petição já ultrapassou de 1,2 milhão de assinaturas.
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Nesta quarta-feira (28), a rainha Elizabeth II aprovou o pedido do premier britânico para suspender as atividades do Parlamento a partir da segunda semana de setembro.
Segundo o Conselho Privado da Chefe de Estado do Reino Unido, a medida irá valer entre os dias 9 e 12 de setembro e acaba em 14 de outubro, apenas duas semanas antes do prazo final da saída do Reino Unido da UE, o chamado Brexit, previsto para 31 de outubro.
Escócia
Um dia após Elizabeth II ter aceitado o pedido de Johnson para suspender o Parlamento, a líder do Partido Conservador da Escócia, Ruth Davidson, renunciou ao cargo, informou hoje (29) o «The Guardian».
Davidson deixou o posto por razões familiares, mas na carta que escreveu para anunciar sua demissão, a política britânica mencionou o «conflito» que experimentou no Brexit.
«Inevitavelmente, muita coisa mudou ao longo dos anos de minha liderança, tanto pessoalmente quanto no contexto político mais amplo. Embora não tenha ocultado o conflito que ouvi sobre o Brexit, tentei traçar um curso para o nosso partido que reconheça e respeite o resultado do referendo, enquanto tenta maximizar oportunidades e mitigar riscos para as principais atividades e setores escoceses», escreveu Davidson.