A Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) vai suspender e anular seu vestibular específico para candidatos transgêneros, transexuais, travestis, intersexuais e não-binários. A iniciativa pioneira no país abria 150 cagas em 15 cursos presenciais para inclusão de pessoas trans.
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As vagas oferecidas no processo seletivo estavam ociosas – ou seja, não preenchidas em concursos anteriores da Unilab. Os alunos selecionados ingressariam no segundo semestre de 2016, em um dos três campi da Unilab aos quais o edital estava aberto: o Campus da Liberdade e na Unidade Acadêmica dos Palmares, Ceará, e no Campus dos Malês, na Bahia.
No entanto, como anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro em sua conta pessoal do Twitter nesta terça-feira (16), o concurso foi cancelado por intervenção do Ministério da Educação. A pasta é, atualmente, encabeçada por Abraham Weintraub.
As inscrições para o vestibular já haviam começado, abertas na segunda-feira, e deveriam encerrar apenas no dia 24.
A Unilab até o momento não se posicionou publicamente sobre o fechamento do processo seletivo.