O papa Francisco rejeitou o pedido de demissão do arcebispo e cardeal francês Philippe Barbarin, condenado a seis meses de prisão por ocultar casos de pedofilia cometidos nas décadas de 1970 e 1980.
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No entanto, segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, o líder da Igreja Católica deixou Barbarin «livre» para tomar a melhor decisão para sua arquidiocese. Dessa forma, o cardeal e arcebispo de Lyon resolveu se afastar por tempo indeterminado.
Ele será substituído na arquidiocese francesa pelo vigário-geral Yves Baumgarten. «A Santa Sé reitera sua proximidade às vítimas de abusos, aos fiéis da Arquidiocese de Lyon e a toda a Igreja da França, que vivem um momento particularmente doloroso», acrescentou Gisotti.
Barbarin foi recebido pelo Papa na última segunda-feira (18), 11 dias depois de ter sido condenado a seis meses de prisão por acobertamento de pedofilia. O caso se refere a abusos cometidos pelo padre Bernard Preynat nos anos 1970 e 1980. Barbarin teria se omitido entre 2014 e 2015, quando uma das vítimas o procurou para relatar os crimes.
O cardeal de 68 anos é um dos principais nomes da Igreja Católica na França e já anunciou que pretende recorrer da sentença.