O presidente Jair Bolsonaro chegou a Washington, no final da tarde de domingo (17), para o primeiro encontro oficial com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Pela primeira vez em muito tempo um presidente brasileiro que não é anti-americano chega a Washington. É o começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram”, postou Bolsonaro.
ANÚNCIO
Ontem ele participou de jantar na casa do embaixador brasileiro, Sérgio Amaral, para o qual foram convidados o escritor conservador Olavo de Carvalho e Steven Bannon, ex-assessor de Trump.
Veja também:
Cadastro Positivo: quem tem nome limpo pagará menos; entenda projeto de lei
Acusado de matar Marielle Franco negociava armas no exterior, diz promotora
No encontro de amanhã com Trump, Bolsonaro assinará o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os EUA, que permitirá aos norte-americanos o uso comercial da base de lançamentos aeroespaciais de Alcântara (MA).
Grupo protesta contra visita
Um grupo de cerca de 50 pessoas, na sua maioria norte-americanos, se reuniu ontem em frente à Casa Branca para protestar contra a visita do presidente Jair Bolsonaro. Com cartazes e faixas com a foto de Bolsonaro e a frase “Ele Não”, os manifestantes fizeram um protesto pacífico, sem serem incomodados pelo Serviço Secreto norte-americano, que faz a segurança do da Casa Branca.
“Um encontro entre Bolsonaro e Trump legitima o fascismo e essa nova ultradireita que está crescendo no mundo. Não podemos deixar isso passar em branco”, disse Michael Shallal, da organização DC United Against Hate, uma das organizadoras do protesto. “A gente ouve e lê o que está acontecendo no Brasil e fica muito preocupado, até com nossas famílias”, disse à Reuters uma brasileira.