Cinco ambulâncias novas entregues pelo Ministério da Saúde, permaneceram ao menos oito meses paradas no pátio do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Campinas.
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Durante esse período, a cidade foi atendida por 15 veículos alugados em contrato firmado no final de março do ano passado, a um custo R 1,1 milhão, por seis meses.
A secretaria confirmou que as cinco ambulâncias chegaram à cidade no início do segundo semestre do ano passado e que só foram colocadas para rodar na sexta-feira passada.
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A secretaria informou que a demora foi consequência de uma série de circunstâncias, a maioria delas, referentes a questões burocráticas, como a documentação dos veículos; adequações dos carros junto a órgãos como Emdec, chipagem para abastecimento de combustíveis ou definição sobre seguro.
“Para fazer o seguro, foi preciso fazer uma licitação”, argumentou a secretaria.
Houve ainda um período para adaptação dos carros para usos específicos e preparação dos motoristas para operar os veículos.
No início do ano passado, a cidade sofreu com a falta de ambulâncias. Houve episódios em que a demora no atendimento superava cinco horas.
“É inacreditável que ambulâncias fiquem oito meses sem operar na cidade”, disse o vereador Marcelo Silva (PSD), que esteve no Samu e verificou o problema.