A cada dez ônibus que circulam em São Paulo, três estão equipados com ar-condicionado. Atualmente, dos 14.048 veículos que prestam o serviço na cidade, 4.385 têm o aparelho que ajuda a refrescar o ambiente nos dias quentes – 31%.
A SPTrans diz que, desses pouco mais de 4 mil, 2.673 chegaram desde o início de 2017 e que todo novo veículo que é incorporado à frota precisa estar com o equipamento. A previsão para todos os veículos estarem refrigerados? Daqui a seis anos, em 2025, de acordo com a projeção do edital de licitação do transporte, cujos envelopes devem ser abertos no dia 23 de janeiro.
No transporte sobre trilhos, a situação é mais favorável. Tanto Metrô quanto CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) informaram que 95% de suas frotas têm a refrigeração para os passageiros (veja quadro com os dados).
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Questão de saúde
Não é só conforto. No calor que tem feito, viajar em ônibus ou trens com ar-condicionado é também uma questão de saúde.
O diretor clínico da Clínica Fares, Ricardo Portieri, 50 anos, explica que a exposição excessiva ao calor pode causar suor em excesso – perdendo líquido e sódio –, dor de cabeça e fazer a pressão baixar. Em ambientes mais cheios, os sintomas podem piorar, causando um mal-estar geral.
E tudo isso é evitado em um local com ar-condicionado. “Aí você praticamente não vai transpirar, o que vai evitar os demais sintomas.”
Como prevenção, Portieri recomenda manter-se hidratado, tomando água, sucos ou chás antes de entrar no ônibus ou dentro dele.