Em mais um dia de aversão ao risco global, o dólar avançou 0,73%, a R$ 3,9187 na venda, nível mais alto desde os R$ 3,9349 de 2 de outubro passado. Foi a quinta alta seguida, período no qual a moeda avançou 1,99%.
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O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, recuou 2,50%, aos 85.914 pontos.
Os investidores estão cautelosos com a guerra comercial entre EUA e China, que ganhou um adicional com a prisão de executiva da empresa chinesa Huawei. A detenção levanta preocupações de que a trégua acertada entre os presidentes das duas nações não sirva para se chegar de fato a um acordo.
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Há ainda a preocupação sobre a desaceleração econômica mundial, sobretudo depois que a China mostrou exportações e importações crescendo muito menos do que se esperava em novembro, já refletindo o desaquecimento gerado pela briga comercial, segundo a “Reuters”.
Engrossou a lista a decisão da primeira-ministra britânica, Theresa May, de suspender a votação pelo parlamento britânico, prevista para hoje, do acordo costurado por ela com a União Europeia para o “brexit”, já que ela tinha grandes chances de sair derrotada.
“O ‘brexit’ só veio piorar o que já estava ruim”, comentou um gestor de derivativos de uma corretora estrangeira sobre a decisão de May num momento de aversão ao risco global.
Confira as cotações das moedas em tempo real nesta terça-feira (11):
Dólar
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