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Ex-governador de Goiás Marconi Perillo é alvo de operação da PF

Danilo Verpa/Folhapress

A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã desta sexta-feira (28) a Operação Cash Delivery em cidades de Goiás e São Paulo. Um dos alvos da ação é o ex-senador e ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB).

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O político é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo a Superintendência da PF em Goiás, Perillo solicitou e recebeu propina de R$ 12 milhões em troca de favorecer a construtora Odebrecht em contratos e obras no Estado de Goiás.

A investigação é um desdobramento da Operação Lava Jato e foi possível graças a acordos de delação premiada firmada entre o MPF (Ministério Público Federal) e executivos da Odebrecht. Estão sendo cumpridos 5 mandados de prisão temporária e 14 de busca e apreensão.

Uma grande quantia de dinheiro foi apreendida em um dos endereços. A PF ainda contabiliza a quantia.

A operação também mira o ex-presidente da Agetop (Agência Goiana de Transporte e Obras) Jayme Eduardo Rincon, coordenador de campanha do atual governador e candidato à reeleição, José Eliton (PSDB). Outros alvos são o filho de Rincon, Rodrigo Godoi, o policial militar Márcio Garcia de Moura, o ex-policial militar e advogado Pablo Rogério de Oliveira e o empresário Carlos Alberto Pacheco Júnior.

«Os indícios até então colhidos apontam que Marconi Perillo era o chefe do grupo. Jayme Rincon atuou como seu braço direito, mantendo contato com os executivos da Odebrecht e coordenando as atividades dos demais investigados», afirmou a PF.

Como Marconi Perillo é candidato às eleições de 2018, a lei eleitoral não permite que ele seja preso entre 15 dias antes e 2 dias após o pleito.

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