Uma testemunha ouvida no inquérito que apura a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, ligou um vereador e o homem apontado como o chefe da milícia que atua na Zona Oeste do Rio de Janeiro ao assassinato.
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A testemunha – que trabalhava para o grupo paramilitar – relata ter acompanhado três reuniões entre Marcello Siciliano, do PHS, e Orlando Oliveira de Araújo, que está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó.
Ambos estariam incomodados com a parlamentar, que estava focada em combater o avanço da milícia em comunidades de Jacarepaguá.
No início de abril, um assessor de Siciliano, que havia sido intimado a depor como testemunha nas investigações, foi executado a tiros na região.