O ex-presidente Lula afirma que irá brigar até o fim pela candidatura à presidência da República.
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Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, colunista da Rádio BandNews FM, ele argumenta que não irá discutir a possibilidade de uma candidatura alternativa no PT para não dar «o fato como consumado».
Nos próximos dias, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, irá decidir sobre os embargos de declaração e, possivelmente, decretar a prisão do petista, condenado em 2ª instância na ação relacionada ao triplex do Guarujá, no litoral de São Paulo.
Lula diz que os demais candidatos ao Planalto não o querem a corrida eleitoral porque, segundo ele, uma das vagas para o segundo turno já está garantida; o petista também considera possível vencer a eleição no primeiro turno.
Em relação ao bom relacionamento com bancos e empreiteiras que manteve durante o seu governo (2003 a 2008), o ex-presidente alega que a sua relação era boa com todos os setores da sociedade, da elite aos mais pobres.
Durante a entrevista, Lula voltou a criticar o juiz Sérgio Moro (que o condenou a 9 anos e seis meses de prisão), o TRF-4 (que aumentou a pena para 12 anos e 1 mês), os procuradores do Ministério Público e a Polícia Federal.
O pestista também acusou o ex-colega de partido Antônio Palocci de mentir em troca de benefícios.
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Luiz Inácio Lula da Silva ainda afirmou que está preparado para as futuras decisões da Justiça e que sente-se tranquilo porque tem a «consciência tranquila».
O ex-presidente também não descarta convocar a população às ruas caso colecione novas derrotas no Poder Judiciário.