A quantidade de pessoas que usam os serviços de saúde pública na capital paulista cresceu muito. Em nove anos, houve um aumento de 32% de pacientes – com destaque para os moradores da zona norte e leste.
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Dentre o público que utiliza os hospitais e postos de saúde, o crescimento foi maior entre pessoas de 25 a 34 anos: de 9% em 2015 para 21% em 2017. Outro dado que chama a atenção é a classe social. Enquanto famílias com menos de cinco salários registraram queda, os atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na capital paulista que recebem mais de 5 salários mínimos passaram de 14% em 2015 para 22% em 2017.
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Pacientes também passaram a utilizar mais os serviços. Os que tiveram os maiores ganhos foram a distribuição gratuita de medicamentos (18 pontos percentuais), odontologia (17 pontos percentuais) e consulta com especialistas (12 pontos percentuais).
Paralelamente, os moradores da zona oeste e Centro foram os que mais voltaram a adquirir planos de saúde privado. Quase metade dos moradores dessas regiões contam com a assistência de hospitais particulares. Destaque para pessoas brancas, entre 35 e 44 anos, renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos e Ensino Superior completo.
A pesquisa «Viver em SP» foi realizada pelo Ibope Inteligência para a Rede Nossa São Paulo entre os dias 8 e 27 de dezembro do ano passado. Foram mais de 800 entrevistas com paulistanos maiores de 16 anos.