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Região de Campinas oscila em índices de desenvolvimento

Vista da região central de Campinas Divulgação PMC

Formada por 90 cidades, a região administrativa de Campinas, no interior de São Paulo, apresentou melhora em índices de riqueza e longevidade, mas caiu no que se refere a escolaridade.

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Os dados integram o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) – divulgado ontem pela Assembleia Legislativa e a Fundação Seade. No estudo, são avaliados 12 índices, em três dimensões –  riqueza municipal, longevidade e escolaridade. Os dados foram tabulados no ano passado, com base em dados de 2014.

Nesta edição do IPRS, a região administrativa de Campinas exibe nível de riqueza igual à média estadual e indicadores sociais de longevidade e educação em patamares superiores aos verificados para o Estado – dividido em 16 regiões administrativas.

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De acordo com o ranking de cada dimensão dos indicadores, a região administrativa de Campinas ocupa a 3ª posição em riqueza, a 2ª em longevidade e a 4ª em escolaridade.

O indicador de riqueza da região registrou aumento de dois pontos no seu escore desde a última edição do IPRS, alcançando o mesmo valor da média estadual, que passou de 46 para 47 no período. Dos 90 municípios da região, 78 acusaram crescimento no indicador.

Estado

Como resultado desses movimentos, a região passou a contar com 15 municípios com níveis de riqueza acima da média estadual. São indicadores de riqueza, por exemplo, consumo de energia elétrica no comércio, agricultura e serviços.

Longevidade

Entre 2012 e 2014, a região não teve alteração no indicador de longevidade, estimado em 72 pontos. Ainda assim, está acima do escore médio estadual (70).

Escolaridade

Houve melhora no indicador de longevidade em 38 dos 90 municípios da região administrativa.

Quanto à escolaridade, a região perdeu uma posição no ranking estadual.

Um dos componentes considerados foi a taxa de distorção idade-série no ensino médio, referente ao fluxo escolar, que atingiu 12,9% na região e ficou abaixo do valor estimado para o Estado (14,5%).

Houve melhora, no entanto, no indicador de desempenho escolar para os anos iniciais do ensino fundamental (6,8 pontos percentuais) e também se verificou  redução na taxa de defasagem escolar (10,3%).  

RMC registra queda em duas cidades

O  IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) dividiu os 645 municípios do Estado em cinco grupos. Os integrantes do Grupo 1 são os de melhor desempenho. Os do Grupo 5 são os piores.

Na Região Metropolitana de Campinas – formada por 20 municípios – houve melhora no desempenho em dois deles: Campinas e Morungaba, que subiram de grupo. A primeira saiu do Grupo 2 do último levantamento para o Grupo 1 agora. Morungaba saiu do Grupo 4 para o Grupo 3.

Dois municípios apresentaram queda no índice paulista. Holambra caiu do Grupo 1 para o Grupo 2 e Engenheiro Coelho, que despencou do Grupo 2 para o Grupo 4. Todos os demais, mantiveram suas posições.

Estão no Grupo 1 as cidades como Valinhos, Vinhedo, Sumaré, Americana, Indaiatuba e Paulínia.

O IPRS monitora a evolução das condições de vida das populações dos municípios.

As informações são fornecidas a cada dois anos aos gestores públicos e têm o objetivo de subsidiar políticas públicas.  

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