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Guam instrui habitantes contra possível ataque nuclear

Teste com míssil realizado pela Coreia do Norte em julho KCNA/Reuters

As autoridades de Guam, que está na alça de mira da Coreia do Norte, distribuíram folhetos informativos sobre como reagir em caso de um ataque nuclear.

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Os panfletos foram elaborados pelo Escritório de Defesa Civil e Segurança Interna de Guam, território ultramarino dos Estados Unidos que sofreu ameaças do regime de Pyongyang nos últimos dias.

O folheto aconselha os cidadãos a fazerem uma lista de «potenciais abrigos de concreto» perto de suas residências, escolas ou locais de trabalho. Além disso, pede para as pessoas, em caso de um ataque nuclear, não olharem diretamente para a bola de fogo formada pela explosão, que poderia deixá-las cegas.

Os cidadãos de Guam também são exortados a «se atirar no chão e cobrir a cabeça com as mãos», uma vez que a onda do impacto pode demorar até 30 segundos para chegar aos pontos mais distantes do eventual ataque.

«Quando possível, tomem um banho com água e sabão em abundância, mas sem esfregar a pele», diz o panfleto informativo, que ainda insta as pessoas a não usarem condicionador para evitar que a radiação adira aos cabelos.

Apesar de todas essas precauções, as autoridades de Guam garantem que a ilha está segura contra possíveis agressões da Coreia do Norte, que fica a cerca de 3,5 mil quilômetros de distância. O Japão, situado no meio do caminho, também diz ter condições de derrubar qualquer míssil que cruze seu espaço aéreo.

Com pouco mais de 160 mil habitantes, Guam fica no Oceano Pacífico e abriga importantes bases militares dos EUA na região, por isso entrou na mira de Pyongyang, que afirma ter um plano para atacar a ilha com pelo menos quatro mísseis Hwasong-12.

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