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Crimes patrimoniais sofrem queda no Paraná

Empresário é preso por vender celulares roubados Divulgação / Polícia Civil

A Sesp (Secretaria de Segurança Pública) informou ontem que o Paraná teve queda de 1,76% em crimes contra o patrimônio neste semestre em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Todas as modalidades de furtos e roubos – de veículos e em locais públicos, em casas e no comércio – tiveram quedas de 1% a 4%, em geral, em relação a 2016.

O índice que mais se destacou foi o de ataques ao comércio: foram 12.003 furtos a lojas de janeiro a julho de 2017 contra 12.802 (queda de 6,24%) e 6.281 roubos neste semestre contra 7.886 em 2016 (redução de 20,35%).

Pelas grandes regiões do Estado, as que mais tiveram queda nos crimes patrimoniais foram Curitiba (5,68%), Maringá (5,22%) e Ponta Grossa (5,25%). O que prejudicou o balanço total foram aumentos desse crime nas regiões de Londrina (9,08%), Guarapuava (8,77%) e Foz do Iguaçu (8,09%).

Os números, segundo o secretário de Segurança Pública Wagner Mesquita, se explicam especialmente pelo combate aos receptadores. Na última semana, por exemplo, foi preso um homem suspeito de vender produtos roubados em mercados online. Na casa dele havia dezenas de computadores, videogames e aparelhos de tevê.

“A pessoa pensa: ‘ah, o objeto roubado foi uma bicicleta, foi um celular, e a polícia não vai largar tudo para recuperar’. Ok, pode ser até que não tenha condições. Mas o indivíduo que for preso amanhã com esse objeto vai ser preso por receptação”, explica o secretário. 

O quadro de furtos e roubos do cotidiano, segundo ele, é mais ‘mutável’ do que os assaltos grandes e organizados, feitos por quadrilhas profissionais. “É natural que a criminalidade se adapte à situação e migre”, explica.

Curitiba vive neste momento uma onda de arrastões em ônibus. Em um deles, um motorista morreu baleado. “A gente enxerga que eles [ladrões] viram nos ônibus um nicho do momento. Como já houve em shoppings, como já houve em supermercados, já houve com celulares. É normal na segurança pública” diz. 

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