É comum que crianças peçam para os pais adotarem um cãozinho. E ter um pet é realmente muito divertido, mas vem com uma série de deveres. Assim, a decisão de adotar não pode ser tomada de maneira irreponsável, nem sem planejamento.
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É o que explica o veterinário e proprietário do Clube de Cãompo, Aldo Macerallo. Para ele, o essencial na hora de adotar é conhecer as responsabilidades que o ato envolve. “Adotar ensina sobre caridade, rotina e responsabilidade, mas é preciso saber disso antes. Não dá para adotar no impulso e depois abandonar.”
Estando consciente inclusive das despesas que um pet envolve, é essencial, então, se planejar antes de adotar. Como pontos a se levar em consideração, Macerallo menciona o tamanho do cão, pensando no espaço que ele terá no novo lar; a necessidade de exercício diário que ele exige, considerando a rotina dos donos; e o temperamento do animal, especialmente se houver crianças pequenas ou outros animais na família.
Com relação ao temperamento, a idade do cão afeta diretamente sua personalidade. “A vantagem dos mais velhos é que você identifica a personalidade deles mais fácil porque já está formada. Mas um filhote não tem manias ou comportamentos adquiridos de experiências anteriores. Por outro lado, nunca se sabe qual tipo de comportamento ele vai desenvolver ao crescer”, esclarece o veterinário.
E depois de adotar?
As precauções com o pet não acabam após a adoção. Uma vez adotado, é imprescindível levá-lo ao veterinário para vacinação, vermifugação e até castração, caso os donos queiram.
Macerallo também sugere iniciar, desde o começo do convívio, uma rotina de adestramento para facilitar a adaptação do pet à casa nova e até evitar abandonos.
Porém, ele ressalta, é importante que a família toda participe. “O cachorro não é um controle remoto que programamos e ele obedece qualquer um. Ele reconhece certas vozes de comando, por isso todos da casa devem participar.”
