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Começa julgamento do caso Yoki; Elize Matsunaga busca pena branda

Começou no final da manhã desta segunda-feira (28) o julgamento de Elize Matsunaga, que matou e esquartejou o marido, Marcos Matsunaga, há quatro anos. O júri se reúne no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

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Quatro mulheres e três homens serão os jurados de Elize Matsunaga. A ré chorou durante a leitura do resumo do caso.

Presidiária de Tremembé, no interior do Estado, Elize é ré confessa do assassinado do empresário, herdeiro do grupo Yoki, no dia 19 de maio de 2012.
Ela diz que atirou no marido após uma briga entre o casal. Depois, cortou e dividiu o corpo em seis partes, colocou-os em malas de viagem (dentro de sacos de lixo) e livrou-se deles numa mata em Caucaia do Alto, na Grande São Paulo.
Como houve confissão do crime, a tentativa da defesa será tentar afastar as três qualificadoras do homicídio (motivo para agravar a pena): meio cruel (esquartejamento), sem chances de defesa e motivo torpe (teria matado por vingança e pela herança).

A defesa diz que, quando houve o esquartejamento, a vítima já estava morta. A Promotoria rebate que ele ainda estava vivo e, por isso, havia sinais de sangue no pulmão.

Carta

Desde 2012, Elize está impedida pela Justiça de ter qualquer tipo de contato com a filha.
Antes de ir para júri, ela decidiu escrever uma carta para a menina que tem 5 anos e mora com os avós paternos.

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